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Mais de 60% das pessoas levam 40 minutos para chegar ao trabalho, aponta pesquisa

Porto Alegre é a cidade onde as pessoas gastam menos tempo no trajeto: 29 minutos

bartekchiny / Utilização Editorial Apenas Morados de Porto Alegre levam menos de meia hora para chegar ao trabalho.

O tempo de deslocamento de casa para o trabalho é analisado com carinho pelos candidatos antes de aceitarem uma vaga. Afinal de contas, enfrentar viagens em pé dentro de ônibus abarrotados ou ficar parado em congestionamentos dentro de um carro causa um estresse enorme e acaba atrapalhando até mesmo o rendimento.

Para saber como anda o tempo de deslocamento dos brasileiros de casa para o trabalho, a Alelo realizou uma pesquisa de mobilidade com 2.450 pessoas (48% homens e 52% mulheres) de nove capitais – São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Curitiba, Salvador, Brasília e Goiânia.

Em média, 63% dos trabalhadores brasileiras demoram cerca de 40 minutos para se fazerem o trajeto de casa até o trabalho. Se levarmos em conta os 22 dias úteis do mês, são mais de 13h em trânsito. Em um ano são seis dias e meio para chegar ao destino.

A distância percorrida por 65% das pessoas não ultrapassa os 20 quilômetros. Por dias úteis são 440 km e, por ano, representa 5.280 km rodados. Essa distância equivale a dois dias de viagem entre Florianópolis e Boa Vista.

Cidade do sul lidera ranking

Porto Alegre é a cidade onde os trabalhadores perdem menos tempo no trânsito de casa até o trabalho: a distância percorrida é de até 13,6 km e o tempo fica em torno de 29 minutos. Goiânia vem em seguida: são cerca de 13,7 km e o tempo médio de deslocamento é de 31 minutos. Já em Curitiba a média de quilômetros é de 13,7 e a distância fica em torno de 33 minutos.

O custo com transporte público ou privado também foi tema da pesquisa. O gasto médio diário com transporte público para ir e vir do trabalho é de R$ 9,50. Ou seja, considerando os 22 dias úteis, a média mensal será de R$ 209. Os trabalhadores cariocas são os que desembolsam o maior valor para trabalhar, cerca de R$ 10,9 por dia e R$ 240 por mês, enquanto os recifenses têm o menor gasto, sendo R$ 7,90 por dia e R$ 174 por mês.

Já o gasto médio mensal para quem trabalha de carro é de R$ 199, desconsiderando manutenção, desgaste, seguro e estacionamento. Para quem usa moto, são R$ 107 e fretado R$ 116. Quem opta por trabalhar de táxi, o valor fica em torno de R$ 182.

Esta é a primeira edição da Pesquisa Mobilidade Alelo. Os 2.450 entrevistados são economicamente ativos e com uma idade média de 36 anos (intervalo observado: de 18 a 60 anos). Desse grupo, 65% trabalham em regime CLT e 35% são autônomos ou possuem outra forma de remuneração. O ramo de atividade se divide em serviço (41%), comércio (19%), indústria (10%) e outros (agronegócio, órgãos públicos – 30%). Além disso, 67% dos entrevistados têm renda individual que varia de R$ 881 a R$ 4.400. E 49% deles recebem vale-transporte.

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