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Conheça a história de Joy Mangano, a empresária milionária que ganhou as telas de cinema

Criadora do Magic Mop teve uma ideia na cabeça e a transformou em milhões de dólares

Reprodução / Instagram Joy Mangano virou uma empresária de sucesso ao inventar um esfregão mais eficiente.

Talvez muitos nunca tenham ouvido falar em Joy Mangano. Mas, de uns meses para cá, seu nome está presente em todas os jornais, revistas e sites. Sua história de luta e sucesso ganhou as telonas e sua intérprete no longa Joy é nada menos que Jennifer Lawrence, atualmente uma das jovens atrizes mais queridinhas de Hollywood.

Nascida em Nova York, em 1956, Joy sempre gostou de inventar, de pensar que as coisas poderiam ter diferentes funcionalidades. Aos 15 anos, quando trabalhava num hospital veterinário e recebia vários animais vítimas de atropelamento, teve a ideia de criar um colar fluorescente para eles. Mas como sua invenção ficou apenas no campo das ideias, outra pessoa a colocou em prática e a patenteou.

Percebendo a oportunidade perdida, Joy jurou para si mesma que não deixaria outra ideia passar incólume.

A empresária se formou em Gestão de Empresas, em 1978, na Pace University, se casou com Anthony Miranne, seu colega de faculdade, e teve três filhos. Em 1989 se separou e passou a trabalhar como garçonete para sustentar a família e pagar as contas.

Uma nova chance de fazer sucesso

Reprodução / Facebook Depois do Magic Mop, Joy patenteou várias invenções que também fizeram sucesso.

Ao limpar a casa, Joy se viu incomodada com os esfregões que encontrava no mercado e decidiu criar o seu. Usou várias tiras de algodão no lugar da tradicional flanela e adicionou um cabo diferenciado, que permitia torcer o esfregão e espremer a água sem molhar as mãos ou colocá-las em contato com sujeira e produtos químicos. “Eu estava cansada de me curvar e colocar minhas mãos em água suja para torcer o esfregão”, disse Joy Mangano em entrevista à ABC News. “Então, eu disse: ‘Tem que haver uma maneira melhor’”.

Mesmo sendo chamada de louca, Joy achou que sua invenção era boa. Juntou dinheiro, pediu ajuda da família e produziu 100 exemplares para vender na região. A oficina que era do seu pai se transformou na sua empresa, a Ingenious Designs, e passou a produzir os esfregões.

Tempos depois, assinou um contrato com o QVC, um canal de televendas. As vendas foram de mal a pior, até que Joy decidiu tomar a frente dos comerciais. Decidiu ela mesma aparecer na TV para vender o esfregão e foi aí que tudo mudou. Foram vendidos 18 mil exemplares em 20 minutos. Em 1992, Joy chegou a aparecer na TV durante 120 horas anuais.

Em 1996, Joy deixou a garagem e abriu sua primeira empresa. Seu ex-marido é vice-presidente e seus três filhos também trabalham no local. Em 10 anos, a empresária vendeu US$ 200 milhões em esfregões mágicos. Em 2000, Joy Mangano vendeu a Ingenious Designs para a estação de televendas HSN, onde vende com sucesso o esfregão e outras invenções. São mais de 100 produtos patenteados.

Sem medo de inovar

Reprodução / Facebook A história de Joy virou filme e concorre ao Oscar 2016.

Joy colocou em prática várias ideias de produtos que hoje fazem tanto sucesso quanto o Magic Mop. Lançou cabides que ocupam espaço mínimo no guarda-roupa, fragrâncias para ambiente, vaporizadores com tamanho ideal para serem levados em viagens e óculos para leitura.

Algumas parcerias também lhe renderam muito sucesso. Junto com a tenista Serena Williams promoveu a sua linha de joalharia e ao lado do chef Todd English criou panelas amigas do meio ambiente.

Disposta a ajudar outras pessoas a tirarem suas ideias de sucesso do papel, a empresária criou a Fundação Joy Mangano. O objetivo da iniciativa é capacitar essas pessoas, de forma que elas possam seguir em frente com seus sonhos. Em parceria com a Ong Rising Tide Capital, esses empresários de primeira viagem e mães solteiras podem conseguir bolsas integrais para estudar gestão empresarial.

Joy Mangano vive hoje em Long Island em uma mansão e coleciona títulos. Foi considerada Empresária do Ano de Long Island, pela Ernst & Young, em 1997; ficou na 77ª posição no ranking das 100 Pessoas Mais Criativas no Mercado, elaborado pela Fast Company; e, em 2010, foi incluída no ranking das 10 Mulheres Mais Criativas em negócios.

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