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Cotas para mulheres: 66% dos executivos apoiam a medida, aponta pesquisa

Empresas de diferentes portes têm adotado medidas para igualar o espaço de homens e mulheres nos cargos

© Depositphotos.com / destinacigdem Quanto maior o porte da empresa, mais politicas de igualdade ela possui.

O empoderamento feminino vem ganhando força nos últimos tempos e o assunto passou a ser tratado com mais seriedade dentro das empresas. Ainda há muito a se fazer para que homens e mulheres tenham os mesmos direitos no mercado de trabalho, mas de acordo com pesquisa realizada pela People Oriented, consultoria especializada em recrutamento, o sistema de cotas pode ser um caminho para resolver esta questão.

De acordo com os resultados, 66% dos executivos brasileiros apoiam o sistema de cotas corporativas para mulheres em posições de liderança. A pesquisa contou com 159 pessoas ocupantes de cargos diversos em companhias de diferentes portes do país, que responderam a um questionário de forma anônima em março de 2017.

Os resultados apontaram que 58,8 das multinacionais adotam iniciativas voltadas às mulheres, liderando o ranking nesse quesito. As grandes empresas somam 46,7% e as pequenas e médias, 32,6%. As microempresas são a exceção: 38,9% dispõem de ações para reforçar o empoderamento feminino.

Empresas apostas nos benefícios para igualar os gêneros

Entre as empresas que adotam práticas de valorização da mulher, as ações mais comuns são:

- Equilíbrio obrigatório na quantidade de homens e mulheres em processos seletivos (30,13%).
- Remuneração única por cargo, e não gênero (24%)
- Auxílio-creche (24%)
- Licença-maternidade estendida (17%)
- Vagas reservadas para mulheres em cargos de liderança (6%)
- Vagas reservadas para mulheres em programas de trainee e estágio (1%).

Helena Magalhães, sócia da People Oriented, pensa que a pesquisa mostra que a igualdade de gêneros ainda é um desafio para o mercado de trabalho brasileiro. “Observamos uma mudança progressiva de pensamento; no entanto, ainda é preciso evoluir para ações efetivas que garantam as mesmas oportunidades para homens e mulheres”, conclui.

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