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Great Place To Work reconhece empresas que lutam pela igualdade de gêneros

Lista selecionou as empresas que têm desenvolvidos projetos para inserir mais mulheres no quadro de funcionários

© Depositphotos.com / zoomteam Mais de 140 empresas se inscreveram para conquistar um espaço na lista.

Se antes o Dia Internacional da Mulher era a data em que mais se falava sobre a participação do público feminino no mercado de trabalho, hoje este assunto não tem hora para ser abordado. Na luta constante por reconhecimento e igualdade, as mulheres têm conseguido, pelo menos um pouco, amenizar as diferentes e mostrar suas habilidades profissionais.

E para reconhecer o esforço das organizações que têm arregaçado as mangas para inserir mais mulheres em seu quadro de funcionários, O GPTW – Great Place To Work, consultoria responsável pelo Ranking das Melhores Empresas Para Trabalhar, criou a Lista das Melhores Empresas para a Mulher Trabalhar no Brasil, que contempla o Projeto Diversidade.

A iniciativa da empresa tem como objetivo ampliar a atenção das organizações brasileiras para esse tema e ajudá-las a combater as diferenças no tratamento de homens e mulheres no ambiente de trabalho.

Empresas criam projetos para empregar mais mulheres

Lina Nakata, gerente de conteúdo do GPTW, pensa que, se o viés da gestão permanecer masculino, pouco poderá ser mudado em relação à diversidade de gênero. “Pelas práticas que observamos das organizações premiadas, são necessárias algumas políticas que forcem a inserção de mulheres nas empresas, mesmo que seja por cotas ou algum cuidado para manter diversidade de gênero.”

A Aspen Pharma, localizada no Rio de Janeiro e premiada na última edição, é um exemplo de empresa que adota práticas de equidade de gêneros. Ela iniciou a inclusão de ao menos uma mulher no processo seletivo de vagas que historicamente eram ocupadas por homens. A prática aumentou o percentual de mulheres no cargo de alta liderança executiva, que dobrou de 15% para 30%.

A gerente de conteúdo do GPTW lembra que essa desigualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho é histórica e que as mudanças vão acontecendo aos poucos. No Brasil, em 1990, uma mulher recebia 58% do salário de um homem para funções similares. Atualmente esse número está superior a 70%.

“De qualquer forma, ainda vemos que as mulheres passam por condições desfavoráveis: recebem menos, apesar de estudarem mais e serem mais assíduas, e têm menos representatividade nos cargos de gestão – fenômeno do teto de vidro”, comenta Lina.

Destaques da lista 2016

Ao todo, 144 empresas fizeram inscrições, em um total de 865.764 funcionários, para conquistarem um lugar no ranking de 2016 da Lista das Melhores Empresas para a Mulher Trabalhar no Brasil. Oitenta delas tinham o pré-requisito para ser premiada, pois cumpriam com o mínimo de 15% de mulheres no quadro geral e de 15% na gestão.

“Fiquei satisfeita com o número de empresas que atendia aos itens para serem premiadas. A expectativa era alta, e conseguimos atendê-la. Esperamos ainda mais organizações inscritas para a edição 2017”, anseia Lina.

Algumas das empresas premiadas na última edição foram:

Ranking grandes:
Laboratório Sabin
AccorHotels Brasil
Tokio Marine

Ranking médias:
Ford Credit
Pandora
Bristol-Myers Squibb

Para conferir o ranking completo, clique aqui.

As empresas que desejam concorrer ao ranking Great Place to Work – Mulher 2017 e que terá a premiação em março de 2018, devem ter no mínimo 100 funcionários. Os critérios de seleção são: pesquisa de clima organizacional e preenchimento dos arquivos.

Acesse o site oficial para mais informações e inscrições.

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