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5 erros que os CEOs inteligentes cometem

Quando identificadas a tempo, é possível rever as decisões e evitar desastres

© Depositphotos.com / photography33 Uma boa mudança de postura ajudaria a evitar parte dos erros citados.

Os CEOs mais inteligentes podem cometer erros bobos sem mesmo perceber. Muitas vezes o excesso de confiança faz com que eles tropecem nas decisões, deixando claro suas lacunas para quem está por perto.

Mas por que executivos inteligentes e altamente experientes cometem certos erros? Travis Bradberry, autor do best-seller Emotional Intelligence 2.0 e cofundador da TalentSmart, empresa que aplica testes sobre inteligência emocional, escreveu em sua coluna para a Forbes o resultado de uma pesquisa que Sydney Finkelstein, professor da Escola Tuck de Negócios da Dartmouth, fez com CEOs de todos os níveis.

“O professor e seus colegas passaram seis anos estudando 51 dos fracassos mais notórios do mundo dos negócios. Ele e sua equipe descobriram que as pobres decisões que esses líderes espertos tomaram eram às vezes intencionais, às vezes acidentais, mas sempre seguiam um padrão que garantiu que, até mesmo a empresa mais bem-sucedida, pudesse ir ao chão”, contra Travis.

O que os líderes do estudo de Finkelstein tinham em comum?

Eles achavam que eram a pessoa mais inteligente no local
Muitos líderes inteligentes sabem muito bem como são bons. Tanto que acreditam que a intervenção de outras pessoas é desnecessária. Eles tomam decisões rapidamente e se recusam a responder a perguntas quando há um mal-entendido. Embora isso possa se encaixar na imagem de um líder forte, tomar decisões em frações de segundos com imprudência muitas vezes leva a grandes erros. Sua chance de fracasso é aumentada quando você não se importa em saber o que as outras pessoas pensam.

Eles se cercaram puxa-sacos
Alguns líderes se tornam tão obcecados com a lealdade que esperam um apoio estúpido para cada decisão que tomam. Isso aliena funcionários valiosos e silencia vozes que poderiam ajudar o negócio a ter sucesso. Quando um líder começa a equiparar discordância com deslealdade, ou pior – o enfraquecimento de sua autoridade – não há ninguém para levantar as bandeiras de advertência.

Eles consideravam e si mesmos e suas empresas como intocáveis
Não há nada de errado em ter objetivos elevados ou um sentimento saudável de orgulho, mas esses líderes deram seu sucesso como garantido. Eles ficaram tão enamorados com suas ideias que acreditavam que seus competidores nunca iriam se recuperar e que suas circunstâncias nunca iriam mudar. Estas expectativas irreais tornaram o fracasso inevitável. Por isso, os líderes devem sempre questionar suas posições, especialmente quando estão no topo.

Eles não sabiam onde pararam e onde a empresa começou
Os líderes do estudo de Finkelstein tinham altos perfis e estavam obcecados com a imagem da empresa. Como resultado, estavam muito ocupados sendo o rosto da empresa para efetivamente liderá-lo. Não só isso levou à estagnação, mas também gerou desonestidade e corrupção. Um líder que vê uma empresa como sua própria tem mais probabilidade de esconder qualquer coisa que poderia manchar essa imagem, quer se trate de números baixos, que se trate de produtos defeituosos.

Eles passaram por bandeiras vermelhas e sinais de alerta
Alguns líderes estão tão enamorados com suas visões pessoais que estão dispostos a evitar que a empresa caia num penhasco, ao mesmo tempo em que a encaminha para lá. Muitos desses líderes solicitam sugestões e sugestões, mas não conseguem mudar a direção. Persistência é uma grande qualidade em um líder, mas não se isso significa ignorar os fatos.

“A má notícia é que esses erros são tão comuns quanto prejudiciais. A boa notícia é que eles são realmente fáceis de corrigir, uma vez que você está ciente deles”, comenta Travis Bradberry.

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